Peregrino de mim
Busco-me e adentro em vazios
o eco d'alma escandaliza-me
Retiro-me imaginando estar fora
O alardear de horas em que me cego
Corro-me, como se corresse em escaladas
e dos anos não vejo nada, só um ar quente
de janelas fechadas...e nada de mim ha lá
Leio e releio-me em biblias vazias de linhas
palavras carcumidas pelos séculos tantos
sussurro mantras...e rogo a lua que me desnude
a pele branca daquela rua onde escrvi meu nome
Saio entrando em curvas e linhas, rodopio!
pintando verdes as arvorezinhas, arrepio...
que me recolhem em minhas noites gélidas
Me busco, pensando buscar-te
querendo nomear um Deus...quando ja nem sei
Se nomes são de fato reais...nesta busca
onde a unica estrada que existe..
não segue, mas volta!
Para dentro deste ser que grita ser
peregrino de si mesmo!
Márcia Poesia de Sá - 01/09/2009
Quem quer dinheiro?
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Quem quer dinheiro?
Mão que não se vê
bate saliente prego
prosperar é fetiche
Um quintal pária
reforma o sonho escravo
Chama isso “pátria”
Cresce o...
Há 16 horas
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