segunda-feira, 16 de novembro de 2020

70 anos do Pai

Aos setenta anos do pai

A ele dedico a aurora da vida
Homem de bondade e singeleza
Que conduziu minha infância querida
Hoje avô, ajuda a lapidar minha riqueza

Professor Décio para milhares
Homem bagual para os íntimos
Já plantou árvores às milhares
E contou histórias das mais lídimas 

Lida de campo é seu costume
Capina até com sol à pino
O aroma do campo é seu perfume
E segue competitivo como menino

Todo trabalho da humana lida
Traz luzes da Vitória desejada
Meu pai é grande exemplo de vida
Contador de histórias com enxada

Decimar Biagini

16 de novembro de 2020.
Décio de Oliveira Biagini 16/11/1950.

segunda-feira, 23 de março de 2020

Que rumo tomar?

Que rumo tomar?

As aves sabem para onde ir
Os peixes seguem o curso do Rio
Você poderia ao menos sorrir
Já que não sabemos nosso destino

A imprevisibilidade foi um presente
Necessário à nossa evolução
Se a ameaça se faz urgente
Cabe a você tomar precaução

Higienizar as mãos e evitar o toque
Pensar no vulnerável é responsável
Se a mídia abutre quer ibope
Pense que alguma informação é louvável

Não deixe que a política o provoque
Saiba filtrar e rever inimigos
Ora de deixar de lado os umbigos
Estamos num só barco, sem reboque

Decimar Biagini

segunda-feira, 9 de março de 2020

Soneto sóbrio

Soneto sóbrio

Visivelmente vivenciada
Volátil vitória varonil
Vai vorazmente vil viciada
Vasculhando vulga vaga

O obséquio obtuso
Orquestra onírica odisseia
O ônix observado
Ofusca o obsoleto oséias

Com complicado culio
Carregou chispas cruéis
Caçou crédulo correio

Se sobrasse salvo
Seria silvo solitário
Sem sorrateiro soslaio

Decimar Biagini