A valsa dos pintores
Ela nos olha estática e branca
aguarda nosso versejar em cor
enquanto dentro do artista clama!
preciso sair...por favor...
Um grito mudo, ensurdecedor
A dor do encéfalo em combustão
Imaginação desabrochando em flor
Na mão a porta, a solução
Aquece o peito, a mente profusão!
escorrem idéias, cores e emoção
pincel tateia, firme condução
e nela nasce a grande explosão
Carmins se beijam na paixão
e violáceos se encantam
pincéis azuis bailam conosco
na dança louca deste encontro
Energia que não tem fim
arco iris de êxtase pleno
adoração de um querubim
paz, vida, amor ao extremo
Frenético vai e vem de cores
pingos de suor ao chão
na mente, a representação de amores
na tela, a do coração.
Márcia Poesia de Sá e André Luiz Anlub
Nenhum comentário:
Postar um comentário