terça-feira, 25 de agosto de 2009

OS OLHOS DAS SERPENTES

Quem não sabe amar
Só tem mesmo a perder
Deixe o povo falar
Eles tem muito a aprender

Gente mesquinha e de pouca luz
Materialista, invejosa e futriqueira
Depois que perdem, carregam a cruz
De remoer derrota a toda maneira

A nossa vitória é tão simples
De estar por cima em nosso próprio céu
Pode ser vista como sem requintes
Mas é no simples doce que se vê o puro mel

Eu afirmarei sempre
De cara limpa e coração aberto
Que agradeço a sua mãe e seu ventre
Por permitir que eu tenha ao amor descoberto

Agora, quanto ao povo, deixo cair algumas palavras
Que eles juntem e façam o que quiser
Não gosto dos alcoviteiros, deixe-os com suas mágoas
Nosso amor enfrentará o que vier

Decimar Biagini

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