Quem não sabe amar
Só tem mesmo a perder
Deixe o povo falar
Eles tem muito a aprender
Gente mesquinha e de pouca luz
Materialista, invejosa e futriqueira
Depois que perdem, carregam a cruz
De remoer derrota a toda maneira
A nossa vitória é tão simples
De estar por cima em nosso próprio céu
Pode ser vista como sem requintes
Mas é no simples doce que se vê o puro mel
Eu afirmarei sempre
De cara limpa e coração aberto
Que agradeço a sua mãe e seu ventre
Por permitir que eu tenha ao amor descoberto
Agora, quanto ao povo, deixo cair algumas palavras
Que eles juntem e façam o que quiser
Não gosto dos alcoviteiros, deixe-os com suas mágoas
Nosso amor enfrentará o que vier
Decimar Biagini
Na luz do desapego
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No templo ruído das contradições
Ergue-se a fé além do vão reflexo
E os atos, libertos de um mundo anexo
São chamas vivas nas revelações
Nada é matéri...
Há uma hora