Saudades de vidas passadas
Véu do esquecimento em janelas abertas
Realejo tocado nas madrugadas
Suores noturnos das minhas netas
Na manivela do tempo
Do século XVIII me distanciava
Mas hoje relembro em dias de vento
Olhares atentos da meninada
Netos viraram novos resgates
Porém nostalgia é pelo poder
Sobrou a poesia e alguns serrilhetes
Mudaria a industrialização ao meu ver
A Inglaterra industrial carvão queimava
O que queima hoje é meu peito
Pois quando essa lembrança desce apertada
Aquecimento global já não tem mais jeito
Penso nas eras hoje desperdiçadas
Decimar da Silveira Biagini
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