domingo, 9 de janeiro de 2011


Falta-nos ar

Artérias pulsam descompassadas...
Os olhos tateiam um certo cinza...

Um aguardo da face,
o brilho de estrelas que raiam em tua boca,

...tão definido.

A ânsia de ver-te, me seca a garganta
a flecha apontada para tantas danças
e um mar de espera que a mim, encanta

De repente, raia o sol na noite...é poesia!
Finalmente...

E o som que rasga as ondas da distância,
ainda bailam suaves em minha mente.

Quando a imagem aquece a retina
Falta-me o ar, tua presença.

Enquanto cortas as nuvens em vôo certeiro
Perdes o fôlego, a voz... As peles aquecem!

Mas a morte nos abraça de desejos
Sufocando-nos num encontro de paixão.

Márcia Poesia de Sá

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