quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A ARTE DA JUSTIÇA (MOTE DA MÁRCIA)

Tal amplitude alcançada pelo operador do direito
Estudando questões elevadas na verticalidade de valores
Em legislação regulada pelo manipulador escorreito
Projetando oscilações alcançadas pela oralidade de atores

Numa base biopsicológica, que transpõe a alma liberta
Na comprovação dos direitos e deveres dos cidadãos modernos
Em característica lógica que impõe a sanção correta
E na busca de suspeitos para os haveres da população em seus infernos

Equacionados corroboram para tornar a perscrutação saborosa
Compreendem a aplicação e o esclarecimento fático ao mundo jurídico
Percorrendo o caminho inverso na reconstituição da ação ruidosa
Que escondem a intenção ao aborrecimento módico do profundo analítico

O suspeito então se vê lançado diante de um júri popular
Na finalidade da razão para sua existência em um juízo atemporal
Fala o perito na intenção do achado triunfante ao ouvido singular
E na rivalidade da paixão surge a consistência de um duelo sem igual

Advogado e Promotor... O Povo e o Acusado ... Quem é Ator? Quem é o Culpado?

Decimar Biagini

Um comentário:

  1. Doutor Poeta...

    tua capacidade de transformar tudo em versos é invejável, admirável e brilhante!

    tão bom te-lo aqui pertinho...obrigada viu?

    ...e com assuntos do direito, não conheço ninguem tão capaz. Se eu morasse perto de ti, prometo que te contrataria afinal, um advogado poeta é puro luxo!

    abraços Decimar.

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