quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A ARTE DA JUSTIÇA (MOTE DA MÁRCIA)

Tal amplitude alcançada pelo operador do direito
Estudando questões elevadas na verticalidade de valores
Em legislação regulada pelo manipulador escorreito
Projetando oscilações alcançadas pela oralidade de atores

Numa base biopsicológica, que transpõe a alma liberta
Na comprovação dos direitos e deveres dos cidadãos modernos
Em característica lógica que impõe a sanção correta
E na busca de suspeitos para os haveres da população em seus infernos

Equacionados corroboram para tornar a perscrutação saborosa
Compreendem a aplicação e o esclarecimento fático ao mundo jurídico
Percorrendo o caminho inverso na reconstituição da ação ruidosa
Que escondem a intenção ao aborrecimento módico do profundo analítico

O suspeito então se vê lançado diante de um júri popular
Na finalidade da razão para sua existência em um juízo atemporal
Fala o perito na intenção do achado triunfante ao ouvido singular
E na rivalidade da paixão surge a consistência de um duelo sem igual

Advogado e Promotor... O Povo e o Acusado ... Quem é Ator? Quem é o Culpado?

Decimar Biagini

domingo, 9 de janeiro de 2011


Falta-nos ar

Artérias pulsam descompassadas...
Os olhos tateiam um certo cinza...

Um aguardo da face,
o brilho de estrelas que raiam em tua boca,

...tão definido.

A ânsia de ver-te, me seca a garganta
a flecha apontada para tantas danças
e um mar de espera que a mim, encanta

De repente, raia o sol na noite...é poesia!
Finalmente...

E o som que rasga as ondas da distância,
ainda bailam suaves em minha mente.

Quando a imagem aquece a retina
Falta-me o ar, tua presença.

Enquanto cortas as nuvens em vôo certeiro
Perdes o fôlego, a voz... As peles aquecem!

Mas a morte nos abraça de desejos
Sufocando-nos num encontro de paixão.

Márcia Poesia de Sá

Joga

Queres me definir?
Joga fora tuas réguas
Joga fora teus riscos
E teus martelos...
Queres me conhecer?
Joga fora teus medos
Joga fora os acertos
E dúvidas...
Queres me tocar
Fecha os olhos do tempo
Abre as pernas da vida
Sente...
Queres me amar?
Joga fora teus breus
Pinta-me com transparências
Aprende a ler!
Queres me conhecer?
Deita na nuvem de folhas
Adormece num mar de sal...
Acorda, jovem
Queres me tatear?
Sejas poeta.
Se quiseres me ver
Aconselho:
Fecha teus olhos.

Márcia Poesia de Sá
Agradeço de coração o carinho e
todo o incentivo que sempre senti
deste grande poeta Decimar Biagini...

Esta casa é nossa.

Obrigada pela lembrança e um Feliz 2011...